Vivenciamos um momento de grande instabilidade política em nosso país, que está sendo orquestrada milimetricamente pelos setores mais conservadores existentes no Brasil, que dialogam diretamente com o fascismo, pregando o cerceamento das liberdades e dos direitos conquistados, sem constrangimentos.
Mergulhamos em uma profunda onda reacionária, própria do estágio do neoliberalismo em curso no mundo. Esse cenário é vorazmente encharcado pela manipulação de informações executada pela grande mídia, que confunde até mesmo as pessoas que sempre lutaram por justiça, incitando o ódio cotidianamente, esvaziando os projetos políticos legítimos, forjando um verdadeiro Estado de Exceção. A população é incitada a eleger justiceiros que operam arbitrariamente as instituições do direito, em detrimento da efetivação dos direitos constitucionais, ferindo preceitos republicanos e democráticos.
É dever de todo(a) assistente social a defesa do aprofundamento da democracia, que é um instrumento importante para a socialização da riqueza produzida. E hoje a categoria precisa fazer esta defesa na rua.
Não existe tempo para titubear! O obscurantismo da atualidade exige posições firmes na defesa das frágeis garantias constitucionais, dos diretos trabalhistas e dos serviços públicos, que conquistamos e ainda reivindicamos através de árduas lutas. Não se trata de defender o Governo Dilma, o que está posto é a defesa da liberdade de organização da esquerda e dos movimentos sociais. A luta é contra o ódio, contra a intolerância de todas as ordens, contra o machismo, homofobia e racismo. O que está escancarado é o modus operandi característico da elite brasileira, que não tolera que os pobres tenham acesso a garantias mínimas. A escalada conservadora é contra os nossos símbolos, caçam o que existe de mais caro em nós, a nossa esperança em dias melhores.
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